Mistério! É essa a estratégia máxima de qualquer
mulher bem-sucedida amorosamente. Homens são trés brutos para não apreciarem um bom charme
feminino, então basta manter a pose e voilá! Como descobri isso? Digamos que eu tenho meu
encanto… e seis tias me dizendo o que fazer quando encontrar omonsieur Chevalier.
O mais incrível é que apenas uma delas tem marido.
Já havia eu mandado mais cedo um empregado
avisá-lo que aceitaria a caminhada, então me mantive absorta em comer algo no
desjejum e me vestir propriamente. Está calor, sim, mas a alta sociedade
feminina sempre traja os belos vestidos de armação (são tão quentes que ouso
dizer que o diabo usa um deste) já que vestidos leves e mais caídos são a moda
da plebe. Quando finalmente me apertei no espartilho e escapei das tias, entrei
na carruagem e esperei o cocheiro me levar até o local combinado.
Place du Capitole, a praça
do Capitólio de Toulouse. Uma bela construção, de fato. Léon me esperava
lá.
Abriu a porta do coche e me ofereceu a mão de
apoio. Lógico que a usei. Não que precisasse me equilibrar, mas não ia negar o
toque.
— Bom dia mademoiselle Deveux. Espero que tenha passado a noite
bem.
— Bom dia monsieur Chevalier.
Sim, passei. — e comecei a andar para um lado qualquer. Ele me seguiu. — Adoro
este lugar. Acho lindo quando a luz do sol bate nas construções. Gosto ainda
mais com uma boa companhia.
Mesmo sem olhá-lo sei que sorriu torto, como
ontem à noite. Homens são tão previsíveis; basta uma pista falsa e eles mordem
a isca.
— A senhorita combina com a beleza do lugar.
Apesar de uma dama de tal porte merecer muito mais que uma simples praça.
Eu simplesmente A-D-O-R-O flertes. Pensei: “E se eu instigar mais um pouquinho?”. Estufei
suavemente o peito, parei, olhei-o e perguntei no mais profundo ar malicioso
que consegui encontrar.
— Do meu porte? Por acaso meu porte o agrada, monsieur? — me senti uma meretriz ao dizer isto, mas
quem se importa? Não pretendia mais que provocá-lo. Ele corou um pouco e
pareceu não saber o que responder por um segundo. Então deu um passo em minha
direção e segurou minhas mãos nas dele. Ficamos há dois palmos de distância por
não sei quanto tempo: me perdi naquele verde-esmeralda que eram seus olhos.
Quando recuperei a consciência tudo que pensava era: “Não perca a pose! Lembre-se do mistério! Mistério, mistério,
mistério!”. Rezei duas vezes, enfatizando a frase “não nos deixeis
cair em tentação” e daí notei que sua cabeça se inclinava em direção a minha.
Meu coração batia tão forte que não sei como o corpete não
estourou. Eu queria dizer algo para impedi-lo, queria dar as costas e correr,
queria seguir o conselho das minhas cinco tias solteironas e manter o mistério…
mas eu estava imóvel, perdida, estática. Os lábios macios dele se encostaram
aos meus e fechei os olhos, desejando que aquilo tudo fosse um sonho (porque
parecia um sonho!). Tentei apenas sentir, mas meu anjo da guarda parecia gritar
na minha orelha: VOCÊ CAIU EM TENTAÇÃO!
Nervosa como nunca, afastei um pouco e abri
os olhos. Ele ainda estava inclinado e de olhos fechados.
— Sim, o porte da senhorita muito me agrada.
Mistério! É essa a estratégia máxima de qualquer
mulher bem-sucedida amorosamente. Homens são trés brutos para não apreciarem um bom charme
feminino, então basta manter a pose e voilá! Como descobri isso? Digamos que eu tenho meu
encanto… e seis tias me dizendo o que fazer quando encontrar omonsieur Chevalier.
O mais incrível é que apenas uma delas tem marido.
Já havia eu mandado mais cedo um empregado
avisá-lo que aceitaria a caminhada, então me mantive absorta em comer algo no
desjejum e me vestir propriamente. Está calor, sim, mas a alta sociedade
feminina sempre traja os belos vestidos de armação (são tão quentes que ouso
dizer que o diabo usa um deste) já que vestidos leves e mais caídos são a moda
da plebe. Quando finalmente me apertei no espartilho e escapei das tias, entrei
na carruagem e esperei o cocheiro me levar até o local combinado.
Place du Capitole, a praça
do Capitólio de Toulouse. Uma bela construção, de fato. Léon me esperava
lá.
Abriu a porta do coche e me ofereceu a mão de
apoio. Lógico que a usei. Não que precisasse me equilibrar, mas não ia negar o
toque.
— Bom dia mademoiselle Deveux. Espero que tenha passado a noite
bem.
— Bom dia monsieur Chevalier.
Sim, passei. — e comecei a andar para um lado qualquer. Ele me seguiu. — Adoro
este lugar. Acho lindo quando a luz do sol bate nas construções. Gosto ainda
mais com uma boa companhia.
Mesmo sem olhá-lo sei que sorriu torto, como
ontem à noite. Homens são tão previsíveis; basta uma pista falsa e eles mordem
a isca.
— A senhorita combina com a beleza do lugar.
Apesar de uma dama de tal porte merecer muito mais que uma simples praça.
Eu simplesmente A-D-O-R-O flertes. Pensei: “E se eu instigar mais um pouquinho?”. Estufei
suavemente o peito, parei, olhei-o e perguntei no mais profundo ar malicioso
que consegui encontrar.
— Do meu porte? Por acaso meu porte o agrada, monsieur? — me senti uma meretriz ao dizer isto, mas
quem se importa? Não pretendia mais que provocá-lo. Ele corou um pouco e
pareceu não saber o que responder por um segundo. Então deu um passo em minha
direção e segurou minhas mãos nas dele. Ficamos há dois palmos de distância por
não sei quanto tempo: me perdi naquele verde-esmeralda que eram seus olhos.
Quando recuperei a consciência tudo que pensava era: “Não perca a pose! Lembre-se do mistério! Mistério, mistério,
mistério!”. Rezei duas vezes, enfatizando a frase “não nos deixeis
cair em tentação” e daí notei que sua cabeça se inclinava em direção a minha.
Meu coração batia tão forte que não sei como o corpete não
estourou. Eu queria dizer algo para impedi-lo, queria dar as costas e correr,
queria seguir o conselho das minhas cinco tias solteironas e manter o mistério…
mas eu estava imóvel, perdida, estática. Os lábios macios dele se encostaram
aos meus e fechei os olhos, desejando que aquilo tudo fosse um sonho (porque
parecia um sonho!). Tentei apenas sentir, mas meu anjo da guarda parecia gritar
na minha orelha: VOCÊ CAIU EM TENTAÇÃO!
Nervosa como nunca, afastei um pouco e abri
os olhos. Ele ainda estava inclinado e de olhos fechados.
— Sim, o porte da senhorita muito me agrada.
Meu coração batia tão forte que não sei como o corpete
não estourou. Eu queria dizer algo para impedi-lo, queria dar as costas e
correr, queria seguir o conselho das minhas cinco tias solteironas e manter o
mistério… mas eu estava imóvel, perdida, estática. Os lábios macios dele se
encostaram aos meus e fechei os olhos, desejando que aquilo tudo fosse um sonho
(porque parecia um sonho!). Tentei apenas sentir, mas meu anjo da guarda parecia
gritar na minha orelha: VOCÊ CAIU EM TENTAÇÃO!
Nervosa como nunca, afastei um pouco e abri
os olhos. Ele ainda estava inclinado e de olhos fechados.
— Sim, o porte da senhorita muito me agrada.
Meu coração batia tão forte que não sei como o corpete
não estourou. Eu queria dizer algo para impedi-lo, queria dar as costas e
correr, queria seguir o conselho das minhas cinco tias solteironas e manter o
mistério… mas eu estava imóvel, perdida, estática. Os lábios macios dele se
encostaram aos meus e fechei os olhos, desejando que aquilo tudo fosse um sonho
(porque parecia um sonho!). Tentei apenas sentir, mas meu anjo da guarda parecia
gritar na minha orelha: VOCÊ CAIU EM TENTAÇÃO!
Nervosa como nunca, afastei um pouco e abri
os olhos. Ele ainda estava inclinado e de olhos fechados.
— Sim, o porte da senhorita muito me agrada.
Meu coração batia tão forte que não sei como o corpete
não estourou. Eu queria dizer algo para impedi-lo, queria dar as costas e
correr, queria seguir o conselho das minhas cinco tias solteironas e manter o
mistério… mas eu estava imóvel, perdida, estática. Os lábios macios dele se
encostaram aos meus e fechei os olhos, desejando que aquilo tudo fosse um sonho
(porque parecia um sonho!). Tentei apenas sentir, mas meu anjo da guarda parecia
gritar na minha orelha: VOCÊ CAIU EM TENTAÇÃO!
Nervosa como nunca, afastei um pouco e abri
os olhos. Ele ainda estava inclinado e de olhos fechados.
— Sim, o porte da senhorita muito me agrada.
Meu coração batia tão forte que não sei como o corpete
não estourou. Eu queria dizer algo para impedi-lo, queria dar as costas e
correr, queria seguir o conselho das minhas cinco tias solteironas e manter o
mistério… mas eu estava imóvel, perdida, estática. Os lábios macios dele se
encostaram aos meus e fechei os olhos, desejando que aquilo tudo fosse um sonho
(porque parecia um sonho!). Tentei apenas sentir, mas meu anjo da guarda parecia
gritar na minha orelha: VOCÊ CAIU EM TENTAÇÃO!
Nervosa como nunca, afastei um pouco e abri
os olhos. Ele ainda estava inclinado e de olhos fechados.
— Sim, o porte da senhorita muito me agrada.
Meu coração batia tão forte que não sei como o corpete
não estourou. Eu queria dizer algo para impedi-lo, queria dar as costas e
correr, queria seguir o conselho das minhas cinco tias solteironas e manter o
mistério… mas eu estava imóvel, perdida, estática. Os lábios macios dele se
encostaram aos meus e fechei os olhos, desejando que aquilo tudo fosse um sonho
(porque parecia um sonho!). Tentei apenas sentir, mas meu anjo da guarda parecia
gritar na minha orelha: VOCÊ CAIU EM TENTAÇÃO!
Nervosa como nunca, afastei um pouco e abri
os olhos. Ele ainda estava inclinado e de olhos fechados.
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